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...e eu digo-te se gosto de ti!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

...infelizmente nasci para sofrer...

Porque tanta tristeza?
“porke infelizmente nasci para sofrer e hei-de continuar ate morrer obrigado pela preocupação…”

Mensagem enviada por uma pessoa que não conheço a uma pergunta de um milhão por um tostão…

Nos últimos dias tenho recebido inúmeras respostas assim ao efectuar perguntas no ar…
E as pessoas estão a desistir de viver…seja por amor, por falta de dinheiro, ou porque perderam alguem..

Com tantas pessoa, o porquê deste sentimento de perda…? Deste sentimento…afinal não há felicidade?
Inúmeras pessoas e cada vez mais sem sentido de viver, a cada dia que passa perdem mais um pouco. Acabam por perder as esperanças de algum dia serem felizes. Nesta era onde ganha terreno a pobreza disfarçada, onde as pessoas já não têm capacidade de usufruir o que a vida lhes dá. Já não conseguem ganhar sustento apenas para cobrir as necessidades do dia-a-dia, perdem-se as relações humanas, destroem-se famílias que até então eram unidas. Estamos a perder avassaladoramente todos os princípios que nos podem unir como humanos.
E então, quem paga é o coração…pessoas simples, mas já sem vontade de confiar, resignam-se a simplesmente deixar passar nas suas vidas outras tantas pessoas que também procuram amor e carinho, mas estas também sem o à vontade para progredir nestas relações temporais e devotadas ao fracasso.

Dêem amor a quem lhes pede, carinho a quem precisa ou escutem apenas um pouco. Não fujam das pessoas que se tentam chegar a vocês e apenas mais uma vez, confiem...não desistam de viver. Nós estamos cá e vamos lutar.

Eu por mim, cada vez confio menos, pois cada vez que confio, saio derrotado pelo esforço e pelo cansaço de querer alimentar algo a que os demais não estão habituados a ter e estranham.
Então apenas digo-te como pessoa que não preciso que me ames, mas não me odeies. Não me importo que não te aproximes, mas não fujas. Não é necessário que algo me ofereças, mas não deites fora o que te dou. Não é preciso atenderes os meus telefonemas, mas eu escuto-te como escutei tantas vezes. Não preciso de te ver, mas não me apagues… Não me escrevas, mas não deixes de ler… Não me respondas, mas diz-me que vês. E então, pelo menos eu serei feliz…

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